Dores no peito e batimentos cardíacos acelerados são sintomas suficientes para uma ida à emergência. Quando se sente um desconforto próximo ao coração, logo vem à cabeça a possibilidade de estar tendo um infarto. E, de fato, esses são indicativos do mal súbito, mas não só dele. A ansiedade, condição que vem se mostrando cada vez mais presente após o período de isolamento social, também causa esses sintomas.
Por apresentarem sinais similares, a confusão acontece bem mais do que se imagina, levando pacientes ao setor de urgência sem necessidade ou fazendo com que situações graves sejam minimizadas e não recebam atendimento médico. Por isso, é imprescindível entender algumas diferenças primordiais entre infarto e ansiedade. Assim, sabendo diferenciar, fica mais fácil tomar as decisões certas a tempo!
A duração - É importante ficar atento ao tempo das sensações e se elas se intensificam ou reduzem com o passar dos minutos, pois isso é uma grande pista para identificar de qual condição se trata. “As crises de ansiedade normalmente atingem seu auge entre 10 e 20 minutos e, aos poucos, o paciente tende a baixar os níveis de adrenalina e recuperar o controle emocional. No infarto do miocárdio, porém, elas tendem a piorar com o tempo”, explica o cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Elcio Pires Junior.
Os fatores de risco - Em possíveis casos de infarto, alguns fatores de risco devem ser considerados, ou seja, pontos que fazem com que o evento tenha mais probabilidade de acontecer, como:
- idade;
- histórico familiar do paciente;
- colesterol e açúcar alto;
- nível de estresse diário;
- tabagismo e doenças preexistentes, como a diabetes e a hipertensão.
Obviamente qualquer caso deve ser investigado por um médico, mas pacientes que apresentem essa pré-disposição devem redobrar a atenção e cuidados, especialmente tendo um acompanhamento e mudando seu estilo de vida.
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